A taxa de produção de lixo aumenta 10% ao ano nas duas principais cidades do país, Beijing e Shangai. A capital gera cerca de 4.95 milhões de toneladas de lixo por ano. Já Shangai, que ocupa apenas 0,06% do território chinês, produz cerca de 6 milhões de toneladas anuais, representando cerca de 5% do total de lixo produzido no país.
Apenas 10% do lixo chinês é reciclado, 20% queimado ou fermentado e espantosos 70% são jogados em aterros ou a céu aberto. Além da característica de produção massiva do país, há pouca tecnologia para o tratamento de lixo, resultando em escassas usinas de energia que fazem reaproveitamento ou reciclagem.
O mau exemplo dado pela China afeta negativamente não só seu país, como todo o âmbito mundial. A situação chinesa nos faz refletir a importância de um bom planejamento na gestão de resíduos sólidos e das consequências de uma falta de preocupação com o lixo e suas alternativas. Trazendo a questão para a realidade do Brasil, um país de grande área geográfica e em grande desenvolvimento econômico, é fundamental que se reflita no frenesi da produção em massa desenfreada.
Por: Rafael Patricio
Fonte: Laboratório de Pesquisas Mercadológicas e de Opinião Pública - UERJ
Investir em sustentabilidade é o melhor caminho para obter um futuro melhor. A realidade no Brasil não é tão distante, não nas mesmas bases da China. Aqui no Brasil, apenas 3% dos resíduos são reciclados e 60% dos municípios ainda usam lixoes. Temos que investir na cadeia de reciclagem e educação ambiental. A startup www.destineja.com.br foca na logística reversa de resíduos.
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