Estudo da Organização das Nações Unidas (ONU) revela que o Brasil não tem estratégias efetivas para lidar com a produção sem precedentes de lixo eletrônico. O Brasil é o mercado emergente que produz o maior volume de lixo eletrônico por pessoa a cada ano. O alerta é da Organização das Nações Unidas (ONU), que ontem lançou seu primeiro relatório sobre o tema. O estudo advertiu que o Brasil não tem estratégia para lidar com o fenômeno e que o tema sequer é prioridade para a indústria. O País é também a nação emergente que mais toneladas de geladeiras abandona a cada ano por pessoa e um dos líderes em descarte de celulares, TVs e impressoras.
O estudo foi realizado pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma) após a constatação de que o crescimento econômico dos países emergentes levou a um maior consumo doméstico, com uma classe média cada vez mais forte e estabilidade econômica para garantir empréstimos para a compra de eletroeletrônicos. Mas, junto com isso, veio a produção sem precedentes de lixo.
A estimativa é de que, no mundo, 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico são produzidas por ano. Grande parte certamente ocorre nos países ricos. Só a Europa seria responsável por um quarto desse lixo. Mas a ONU alerta agora para a explosão do fenômeno nos emergentes e a falta de capacidade para lidar com esse material, muitas vezes perigoso
Por ano, o Brasil abandona 96,8 mil toneladas de computadores. O volume só é inferior ao da China, com 300 mil toneladas. Mas, per capita, o Brasil é o líder. Por ano, cada brasileiro joga fora o equivalente a 0,5 quilo desse lixo eletrônico. Na China, com uma população bem maior, a taxa per capita é de 0,23 quilo, contra 0,1 quilo na Índia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Publicado na Revista Exame
Disponível em: Sustain total - notícias
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Poucos conseguem enxergar, mas esta situação é no mínimo preocupante, pois o consumo exacerbado, pode comprometer e muito o planeta. O homem em si precisa produzir, porém essa necessidade de produção muitas vezes acarreta problemas maiores, onde em diversas situações, essa necessidade humana, não é exatamente idetificada, causando assim, este consumo inútil e gerando para o planeta, mais uma preocupação, ou seja, não há na verdade um comprometimento, uma conscientização e até mesmo um conhecimento de muitos, para o despejo desses produtos pós-uso e isso, só contribui ainda mais para a destruição do meio ambiente e para esse nosso ranking em relação aos demais países.
ResponderExcluirPatricia olá!
ResponderExcluirNa verdade essa questão ainda não é vista como deveria ser vista, com seriedade e responsabilidade.
O consumidor pouco se importa com a questão sustentabilidade exceto as conhecedoras do assunto e conscientes do seu papel na sociedade.
Empresas enxergam nesta questão uma oportunidade de ganhar mais dinheiro elaborando campanhas sobre o tema.
Para o governo o interesse como sempre é taxar todos que não obedeçam a nova ordem.
Considero importante a questão sustentabilidade, mas não encaro meramente como comercial, é mais uma questão de educação ambiental, assim como todas as outras questões que agridem de alguma forma o meio ambiente, a saúde ou qualquer outra forma de agressão.
Iniciativas como estas e a divulgação de temas ambientais podem elevar a consciência do consumidor e daí passar a respeitar a vida e a manutenção e continuidade da mesma!!!
Olá Kaliany e Francisco,
ResponderExcluirObrigada pela participação.
O problema principal na minha opinião é o consumismo exagerado que está presente na nossa socidade ultimamente, o que faz parte é claro da falta de educação ambiental. Com certeza existem várias alternativas para resolver o problema dos resíduos, o que não pode ser feito sob hipótese nenhuma é o descarte inadequado em lixões, aterros ou lixo comum. Já existem iniciativas como é o caso do CEMPRE (Compromisso Empresarial para reciclagem) que criou um comitê de eletroeletrônicos, que juntamente com diversas empresas e governo estão planejando a logística reversa (incluindo coleta, reciclagem ou remanufatura ou reuso ou doação) destes bens. Além disso, vários novos nichos de mercado surgem como por ex, as empresas recicladoras, retroprocessadoras. Agora a situação é esta, mas com certeza futuramente teremos avanços. E precisamos disso, pois existe uma estimativa de que até 2030 cada brasileiro descarte 3kg de eletroeletrônicos, para vcs terem idéia hoje descartamos 1,4 Kg de resíduos totais. Temos que cobrar que essas ações sejam implementadas. Abçs