"A logística reversa é processo de planejamento, implementação e controle do fluxo dos resíduos de pós-consumo e pós-venda e seu fluxo de informação do ponto de consumo até o ponto de origem, com o objetivo de recuperar valor ou realizar um descarte adequado. Desta forma, contribuindo para a consolidação do conceito de sustentabilidade no ambiente empresarial, apoiada nos conceitos de desenvolvimento ambiental, social e econômico. " (Patricia Guarnieri)



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sábado, 23 de julho de 2011

O que é consumo colaborativo?? Conheça o Descola aí, o primeiro portal de consumo colaborativo do Brasil

Crédito da imagem: Revista Época
Há algum tempo atrás assisti a um documentário chamado "Zeitgeist: Moving Forward" do diretor Peter Joseph, este trabalho se propõe a apresentar um caminho para a necessária transição do atual paradigma socioeconômico monetário que rege a sociedade no mundo inteiro. Neste documentário, o consumo colaborativo é apontado como uma das soluções para o consumo exagerado e, consequentemente, a geração de resíduos e poluição. 
A idéia é muito interessante e propõe que ao invés de comprarmos bens que utilizaremos, muitas vezes, por uma única vez, possamos compartilhar estes bens, como por exemplo: carros, ferramentas, quartos, jardins, pranchas, livros, CDs,  equipamentos eletrônicos, roupas e acessórios de luxo, obras de arte, espaços em escritórios, e até mesmo terrenos em uma fazenda para você ter a sua própria horta. Isso é muito legal, tendo em vista que além de evitar que tenhamos que investir recursos financeiros em bens que utilizamos pouco, possibilita que tenhamos acesso a determinados bens e serviços que normalmente não teríamos, e o mais importante é claro: estaremos contribuindo para a preservação do meio ambiente.
Uma evidência clara do consumo exagerado da sociedade atual, é o caso dos americanos que frequentemente, além do espaço em suas próprias casas alugam "storages", espaços adicionais para estocar os bens com pouco e até mesmo sem nenhum uso que adquirem, o que denota a falta de necessidade de comprar bens novos, simplesmente pelo impulso.
Para essa idéia pegar, é claro, levará talvez algum tempo, mas existem milhares de consumidores "verdes" ansiosos por soluções um pouco mais sustentáveis que equacionem ao menos em parte o problema dos resíduos gerados devido ao consumo desenfreado.
Considerando este tipo de consumidores é que Gui Brammer (TerraCycle) criou o site "Descola aí", que funciona da seguinte forma: o consumidor cadastra seus dados pessoais e seus interesses. Na outra ponta, alguém (também cadastrado) faz uma relação de coisas que pretende alugar. Um sistema de geomarketing cruza as informações de quem procura um objeto com o perfil de quem tem esse objeto. A ideia é apresentar pessoas próximas, num raio de até 1 quilômetro. Ambos se encontram na rede, conversam e fecham o negócio (Revista Época).
O conceito por trás desse modelo de negócios é o compartilhamento de bens. Já virou tendência em outros países, mas ainda é pouco conhecido por aqui. Algumas empresas americanas e europeias faturam milhões com o aluguel e a troca. “Estamos criando uma economia em que o acesso a bens, serviços e talentos vence a propriedade deles”, afirma a empresária Lisa Gansky, autora do livro "Mesh: por que o futuro dos negócios é compartilhar", recém-lançado no Brasil. “Em muitos casos, é mais barato e mais conveniente ter acesso a alguma coisa, em vez de possuí-la.” Gui Brammer diz que há hoje nos EUA cerca de 50 milhões de furadeiras. A média de uso da ferramenta é entre seis e 13 minutos. “Faz mais sentido pagar pelo uso de uma furadeira do que pela propriedade”, diz. (Revista Época).
Convido-os então a conhecer um pouco mais do "Descola aí"  e a dar mais um passo no longo caminho que temos que percorrer para tornar o Brasil mais sustentável.  Assista ao vídeo do Descola aí no youtube, clicando na imagem abaixo: 
   
Acesse o portal  Descola Aí

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