No Brasil o conceito da reciclagem vem ganhando o mercado. Há pouco tempo o óleo residual oriundo do consumo humano é destinado à fabricação de sabões caseiros e, em menor volume, à produção de biodiesel.
Pela definição da Lei Nacional 11.097 (BRASIL – jan. 2005), o biodiesel pode ser classificado como um combustível alternativo, de natureza renovável, que possa oferecer vantagens sócio-ambientais ao ser empregado na substituição total ou parcial do diesel de petróleo em motores de ignição por compressão interna (motores do ciclo Diesel).
Tecnicamente, segundo Pasqualetto (2008), o biodiesel é definido como um éster alquílico de ácidos graxos, e obtido a partir da reação química (transesterificação) entre óleos vegetais (virgens ou de fritura) e álcool proveniente da cana de açúcar (chamado etanol) ou do metanol (álcool proveniente do gás natural ou petróleo).
A transesterificação é o processo mais utilizado atualmente para a produção de Biodiesel. O processo inicia se na adição do óleo vegetal com um álcool (metanol, etanol, propanol, butanol) e catalisadores (que podem ser ácidos, básicos ou enzimáticos).
Segundo Christoff (2006) a figura 1 apresenta o processo de transesterificação e é um dos processos para a produção de biodiesel mais convencional a partir de óleo residual de fritura, constituído por etapas de pré-tratamento da matéria prima, reação de transesterificação e de purificação do biodiesel obtido.
Dentre as alternativas estudadas a reutilização de óleos e gorduras vegetais residuais de processos de frituras de alimentos tem se mostrado atraente, na medida em que aproveita o óleo vegetal como combustível, após a sua utilização na cadeia alimentar, resultando assim num segundo uso, ou mesmo uma destinação alternativa a um resíduo da produção de alimentos. (ALMEIDA et al., 2000 apud PASQUALETTO, 2008)
Alem de óleos e gorduras, outras matérias primas podem ser utilizadas para a fabricação do biodiesel. Essas matérias primas poderão ser empregadas de acordo com o processo produtivo, instalações e sua demanda na eficiência de sua posterior fabricação.
Por:
Carlos Alexander de Campos, formado em nível técnico na área de segurança do trabalho atualmente funcionário publico, formando em nivel superior no curso de Tecnologia em Gestão Ambiental com ênfase na empresa e um dos membros fundador da ONG Representantes Ambientais de Cosmópolis.
Trecho extraído do artigo:Coleta e reciclagem de óleo usado proveniente de frituras como fonte alternativa na redução de resíduos. Disponível em:
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