"A logística reversa é processo de planejamento, implementação e controle do fluxo dos resíduos de pós-consumo e pós-venda e seu fluxo de informação do ponto de consumo até o ponto de origem, com o objetivo de recuperar valor ou realizar um descarte adequado. Desta forma, contribuindo para a consolidação do conceito de sustentabilidade no ambiente empresarial, apoiada nos conceitos de desenvolvimento ambiental, social e econômico. " (Patricia Guarnieri)



Crédito da imagem: jscreationzs / FreeDigitalPhotos.net

domingo, 15 de novembro de 2009

Logística reversa começa a virar grande negócio no Brasil

Um dos setores que mais devem se expandir no cenário de uma economia de baixo carbono é o da chamada “logística reversa”, ou aftermarket. Trata-se, regra geral, do processo de reaproveitar todos os materiais que possam retornar à produção, reduzindo a necessidade de se extrair mais elementos da natureza. Esse processo, ainda que custoso, traz benefícios na equação ambiental. O que não puder ser reaproveitado tem de ser descartado com segurança, em lugares próprios, preparados e autorizados para tal, evitando a contaminação das fontes de vida.
A logística reversa vem sendo apontada como a solução para o problema dos resíduos eletroeletrônicos e, fora do Brasil, já é um dos mercados mais dinâmicos da nascente economia verde. Nos EUA, movimenta US$ 750 bilhões por ano.
No Brasil, as oportunidades para a consolidação desse setor são imensas. Uma pesquisa da Nielsen divulgada no começo de 2009 informa que, só em 2008, foram vendidos no país 30 milhões de celulares, 2,6 milhões de aparelhos de TV e 972 mil refrigeradores. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica (Abinee), o Brasil consome anualmente 1,2 bilhão de pilhas eletrônicas e 400 milhões de baterias de celular. Calcula-se que até 2012 o número de computadores existentes no país dobre e chegue à marca dos 100 milhões de unidades.
Todos esses itens contêm metais pesados e outros componentes que, separados, podem ser totalmente reaproveitados na fabricação de outros aparelhos. Mas para onde vai tudo isso? O que fazemos com o celular velho? Ou o antigo videocassete? E a TV de tubo?
No total, 94% dos componentes de um computador são recicláveis, mas menos de 1% do lixo eletrônico gerado no mundo é encaminhado para reaproveitamento. Do percentual reciclado, 75% são realizados pelas grandes empresas que fabricam os produtos.

Autor: Sérgio Mindlin

Para ler a notícia completa acesse:

http://www1.ethos.org.br/EthosWeb/pt/2939/servicos_do_portal/noticias/itens/sergio_mindlin_comenta_%E2%80%9Clogistica_reversa_comeca_a_virar_grande_negocio_no_brasil%E2%80%9D_.aspx

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