"A logística reversa é processo de planejamento, implementação e controle do fluxo dos resíduos de pós-consumo e pós-venda e seu fluxo de informação do ponto de consumo até o ponto de origem, com o objetivo de recuperar valor ou realizar um descarte adequado. Desta forma, contribuindo para a consolidação do conceito de sustentabilidade no ambiente empresarial, apoiada nos conceitos de desenvolvimento ambiental, social e econômico. " (Patricia Guarnieri)



Crédito da imagem: jscreationzs / FreeDigitalPhotos.net

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Patricia Guarnieri é entrevistada sobre as oportunidades que surgem com a PNRS para o setor de Logística Reversa

Confira a matéria escrita para o Portal Terra sobre as oportunidades que surgem com a PNRS para o setor de Logística Reversa.
A economia aquecida e o consumo em alta movimentam o País, criam emprego e renda, mas também acabam gerando um volume crescente de lixo e detritos que despertam uma dúvida cada vez mais comum entre os moradores dos centros urbanos: onde descartar uma televisão, um computador, uma geladeira ou uma bateria de celular?
Para organizar essas questões foi criada a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que trata, entre outros pontos, da logística reversa, ou seja, como fazer para que o que não é mais utilizado seja resgatado e passe por processos de reaproveitamento, operação que deve abrir novos negócios para a cadeia logística.
Segundo a PNRS, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de agrotóxicos (seus resíduos e embalagens), pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes (seus resíduos e embalagens), lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e de mercúrio e de luz mista e produtos eletroeletrônicos e seus componentes são obrigados a estruturar e implantar sistemas de logística reversa. Os prazos para isso acontecer ainda estão em discussão.
Segundo a professora da Universidade de Brasília (UnB) e especialista na área, Patricia Guarnieri, alguns desses resíduos, como é o caso de agrotóxicos, pneus, óleos lubrificantes, pilhas e baterias já possuem iniciativas em operação por terem normas específicas sobre manuseio, descarte e transporte. “Os resíduos e embalagens de agrotóxicos têm um índice de aproximadamente 95% de disposição correta, enquanto os pneus têm um índice de 70%”, diz.


Por: Cartola - Agência de Conteúdo especial para o Portal Terra

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