Finalmente estamos observando um grande movimento a favor do Meio Ambiente o fim dos “lixões” ou “Aterros a céu Aberto”. Com a Lei 12.305/10 que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o País está caminhando em um Rumo certo e consciente.
Até 2014 todos os Prefeitos terão que dar uma solução técnica viável para os Lixões, com risco de perda de mandato. O Ministério Público eficiente e eficazmente tem cobrado soluções. Falta agora a população com mais afinco, entender e cobrar os órgãos e Autoridades competentes.
Os Lixões atualmente trazem um risco enorme à população que ali trabalha, que mora próximo ou mesmo distante destes locais. São centros cultivadores de doenças, de pestes, propagadores de contaminação e que só trazem atualmente malefícios a quem quer que seja e ao Planeta como um todo. Não há mais espaço para a constituição de novos Lixões e existe uma pressão Mundial enorme para seu fim.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que 50,8% dos municípios destinam seu lixo para lixões a céu aberto, sendo que destes 40,8% dos municípios sofrem com alagamentos e conseqüente dissipação de doenças.
Estes Lixões ou Aterros através da água contida nos resíduos sólidos, aumentada quando do transporte dos mesmos e pela água das chuvas gera um líquido chamado Chorume. O Chorume é originado da decomposição das bactérias contidas no lixo através de processos biológicos, químicos e físicos. Como está diretamente em contato com o solo e com excesso de água, ele penetra a terra atingindo os lençóis freáticos e contaminando lagos, rios e mares propagando Contaminações e doenças.
Dentre os malefícios estão a poluição eminente no ar; o acúmulo de pragas como moscas, insetos, ratos, aves como urubus; a destinação incorreta de vários itens como pilhas, lixo eletrônico, materiais radioativos, lixos hospitalares não controlados; a geração de metano um gás produzido pelo lixo com forte odor e alto fator explosivo.
Em muitos Aterros não há controle público sobre resíduos especiais, como embalagens de agrotóxicos, lâmpadas fluorescentes, pilhas e baterias e resíduos industriais. A má gestão dos resíduos, a falta de educação ambiental e em alguns casos o não comprometimento do Poder Público faz com que, além de todos os problemas gerados, hoje enterremos ouro. Isto devido ao fato de enterrarmos recicláveis, tirarmos empregos de muitos e não termos estes bens como fonte de renda.
Apesar de sermos conceituados pelo grande aproveitamento dos recicláveis, ainda muito jogamos fora; sendo que muitas vezes o Brasil ainda compra matérias primas recicláveis de outros Países. Hoje existem tecnologias limpas chegando ao nosso País e que darão fim aos lixões e tratarão dos resíduos sólidos Urbanos de maneira justa e correta.
O único cuidado que ainda temos que ter é que estas tecnologias sejam muito bem acompanhadas para não utilizarem recicláveis, para gerarem empregos diretos e indiretos e principalmente cuidarem do Meio Ambiente fazendo com que tenhamos um Planeta mais limpo e melhor.
Por: Carlos Alberto de Albuquerque Prado
Fonte: Konvenios
Carlos Alberto de Albuquerque Prado é engenheiro Mecânico pela FAAP e Pós Graduado em Marketing pela ESPM.
Diretor Executivo da WTE Brasil – representante exclusiva ICC Group Canadá
www.wtebrasil.com.br
Diretor Executivo da Re9 Recicle.
www.re9recicle.com.br
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