"A logística reversa é processo de planejamento, implementação e controle do fluxo dos resíduos de pós-consumo e pós-venda e seu fluxo de informação do ponto de consumo até o ponto de origem, com o objetivo de recuperar valor ou realizar um descarte adequado. Desta forma, contribuindo para a consolidação do conceito de sustentabilidade no ambiente empresarial, apoiada nos conceitos de desenvolvimento ambiental, social e econômico. " (Patricia Guarnieri)



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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O fim dos lixões

Finalmente estamos observando um grande movimento a favor do Meio Ambiente o fim dos “lixões” ou “Aterros a céu Aberto”.  Com a Lei 12.305/10 que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o País está caminhando em um Rumo certo e consciente. 
Até 2014 todos os Prefeitos terão que dar uma solução técnica viável para os Lixões, com risco de perda de mandato.  O Ministério Público eficiente e eficazmente tem cobrado soluções. Falta agora a população com mais afinco, entender e cobrar os órgãos e Autoridades competentes. 
Os Lixões atualmente trazem um risco enorme à população que ali trabalha, que mora próximo ou mesmo distante destes locais.  São centros cultivadores de doenças, de pestes, propagadores de contaminação e que só trazem atualmente malefícios a quem quer que seja e ao Planeta como um todo.  Não há mais espaço para a constituição de novos Lixões e existe uma pressão Mundial enorme para seu fim. 
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que 50,8% dos municípios destinam seu lixo para lixões a céu aberto, sendo que destes 40,8% dos municípios sofrem com alagamentos e conseqüente dissipação de doenças. 
Estes Lixões ou Aterros através da água contida nos resíduos sólidos, aumentada quando do transporte dos mesmos e pela água das chuvas gera um líquido chamado Chorume.  O Chorume é originado da decomposição das bactérias contidas no lixo através de processos biológicos, químicos e físicos.  Como está diretamente em contato com o solo e com excesso de água, ele penetra a terra atingindo os lençóis freáticos e contaminando lagos, rios e mares propagando Contaminações e doenças. 
Dentre os malefícios estão a poluição eminente no ar; o acúmulo de pragas como moscas, insetos, ratos, aves como urubus; a destinação incorreta de vários itens como pilhas, lixo eletrônico, materiais radioativos, lixos hospitalares não controlados; a geração de metano um gás produzido pelo lixo com forte odor e alto fator explosivo. 
Em muitos Aterros não há controle público sobre resíduos especiais, como embalagens de agrotóxicos, lâmpadas fluorescentes, pilhas e baterias e resíduos industriais.  A má gestão dos resíduos, a falta de educação ambiental e em alguns casos o não comprometimento do Poder Público faz com que, além de todos os problemas gerados, hoje enterremos ouro. Isto devido ao fato de enterrarmos recicláveis, tirarmos empregos de muitos e não termos estes bens como fonte de renda. 
Apesar de sermos conceituados pelo grande aproveitamento dos recicláveis, ainda muito jogamos fora; sendo que muitas vezes o Brasil ainda compra matérias primas recicláveis de outros Países.  Hoje existem tecnologias limpas chegando ao nosso País e que darão fim aos lixões e tratarão dos resíduos sólidos Urbanos de maneira justa e correta. 
O único cuidado que ainda temos que ter é que estas tecnologias sejam muito bem acompanhadas para não utilizarem recicláveis, para gerarem empregos diretos e indiretos e principalmente cuidarem do Meio Ambiente fazendo com que tenhamos um Planeta mais limpo e melhor. 

Por: Carlos Alberto de Albuquerque Prado
Fonte: Konvenios



Carlos Alberto de Albuquerque Prado é engenheiro Mecânico pela FAAP e Pós Graduado em Marketing pela ESPM.
Diretor Executivo da WTE Brasil – representante exclusiva ICC Group Canadá 
www.wtebrasil.com.br 
Diretor Executivo da Re9 Recicle. 
www.re9recicle.com.br 





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