Reaproveitar resíduos orgânicos é bom tanto para quem o transforma em adubo quanto para quem protege a saúde do planeta e da humanidade.
A fim de obter um adubo mais barato e natural para a horta caseira e o milharal da chácara, o psicólogo Nélio Pereira da Silva começou a fazer compostagem - transformação do lixo orgânico em adubo - há cerca de cinco anos. A horta fica no quintal da casa em Curitiba e, o milharal, em uma chácara em Campo Largo, no Paraná. “Gosto de lidar com planta e usar o lixo orgânico para fazer adubo caseiro é um jeito de contribuir com o meio ambiente, transformando o que iria parar em sacos lixo em um produto que me ajuda a cuidar da horta, da grama e do milharal”, diz Silva.
Há quatro meses, ele descobriu um jeito mais prático e organizado de fazer a compostagem e adquiriu duas composteiras manuais industrializadas: uma pequena, para a casa, onde vivem quatro pessoas, e outra, um pouco maior, para a chácara, onde os sabugos do milho produzido também são utilizados no composto. Silva se diz muito satisfeito com as novas composteiras: “É muito melhor porque antes tinha passarinho revirando e dava muito mais trabalho. O custo benefício vale a pena”.
Como a composteira não libera odor ou libera um odor mínimo e não atrai insetos, a da casa dos Silva fica a cerca de seis metros da cozinha. O que é prático para depositar os restos de comida todos os dias. Qualquer pessoa da família pode alimentar a composteira: depois de depositar o lixo e fechar a tampa, é só acrescentar um pouco de serragem ou pellets de madeira (ver quadro) e girar a composteira algumas vezes. Depois de seis semanas, o composto – ou adubo – está pronto para ser retirado e utilizado.
Compostagem traz benefícios em curto e longo prazo
A relação custo-benefício da compostagem, tanto em residências individuais, quanto em condomínios e empresas, é positiva não apenas levando-se em conta o futuro do meio ambiente, mas pensando no retorno imediato para a saúde humana. Eduardo C. Schreiber, diretor comercial da JORABrasil (representante exclusiva da sueca JORAForm que, desde 1990, desenvolve tecnologia para a compostagem), afirma que, no Paraná, os resíduos orgânicos são mais de 50% do lixo doméstico são descartados em aterros ou lixões – dados da Secretaria da Saúde do Estado. Porém, somente entram nessa estatística os aterros licenciados para receber Resíduos Sólidos Urbanos.
“O que poucos sabem, é que 60% dos municípios brasileiros não têm seus resíduos descartados em aterros licenciados, mas em lixões e terrenos baldios”, afirma Schreiber, baseado em dados da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais). “Sem o devido controle, acontece proliferação de ratos e outros animais que podem causar diversas doenças, além dos gases e do chorume produzidos pela decomposição que, quando não tratados adequadamente, podem contaminar rios e lençóis freáticos.” Por consequência, podem contaminar a saúde humana mesmo de quem não reside em suas proximidades.
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Fonte: Confraria Sustentável
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