INDIVIDUAL - Para bairros residenciais
Cada imóvel recebe um conjunto de latões de diferentes cores - uma para cada tipo de lixo. Eles ficam em casa mesmo, e só são postos na rua nas datas determinadas pelo calendário da empresa de coleta.
No latão é instalado um chip RFID (identificação por radiofrequência). Ele funciona como um código de barras: guarda um número de usuário que depois é cruzado com um banco de dados. A diferença é que ele pode ser lido a até 5 metros de distância.
Quando o caminhão de lixo ergue o latão, seu leitor de RFID identifica o usuário e registra os dados da coleta: quando e onde foi feita e qual o peso dos resíduos. Depois, manda a informação para a empresa.
A empresa de coleta instala grandes con-têineres de lixo no subsolo de áreas públicas e distribui para cada casa um cartão com chip RFID. O usuário pode fazer o descarte do lixo no dia que ele quiser.
A tampa do contêiner se abre quando o morador se aproxima com o cartão. Dados como usuário, data da descarga e peso do lixo são armazenados no cartão ou transmitidos para a empresa de coleta.
Como cada contêiner atende vários usuários, os caminhões não precisam parar o tempo todo para catar o lixo. De porta em porta vira de quarteirão em quarteirão. Isso deixa a coleta muito mais rápida.
DAR PRÊMIOS, como em Chicago, EUA, onde recicladores ganham bônus para compras em lojas credenciadas (quem joga lixo comum na lata errada sai do programa).
COBRAR MAIS, como em Maia, Portugal, onde todos os usuários pagam uma taxa-base, e mais uma sobretaxa proporcional à quantidade de lixo comum produzida.
ESCOLHER VILÕES, como em Enschede, onde foi decidido cobrar não só pelo lixo comum mas também pelo plástico (já jogar papel e vidro é grátis).
Por: Renata Steffen, Simone Cunha, Vitor Sorano e Simon Ducroquet
Fonte: Governo de Enschede, Agência de Proteção Ambiental dos EUA, Grupo de Estudos de Ordenamento do Território Ambiental de Portugal.
Disponível em: Planeta sustentável
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