"A logística reversa é processo de planejamento, implementação e controle do fluxo dos resíduos de pós-consumo e pós-venda e seu fluxo de informação do ponto de consumo até o ponto de origem, com o objetivo de recuperar valor ou realizar um descarte adequado. Desta forma, contribuindo para a consolidação do conceito de sustentabilidade no ambiente empresarial, apoiada nos conceitos de desenvolvimento ambiental, social e econômico. " (Patricia Guarnieri)



Crédito da imagem: jscreationzs / FreeDigitalPhotos.net

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Coleta Seletiva com chip na cidade holandesa de Enschede

Para uns, basta consciência ambiental. Mas mexer no bolso vale para todos. Na cidade holandesa de Enschede, por exemplo, a reciclagem já cresceu 42% com o controle de quem descarta o quê. E, para dar certo, só precisa da ajuda de um chip

INDIVIDUAL - Para bairros residenciais

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1. LATÃO DOMÉSTICO
Cada imóvel recebe um conjunto de latões de diferentes cores - uma para cada tipo de lixo. Eles ficam em casa mesmo, e só são postos na rua nas datas determinadas pelo calendário da empresa de coleta.
 

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2. LIXO CHIPADO
No latão é instalado um chip RFID (identificação por radiofrequência). Ele funciona como um código de barras: guarda um número de usuário que depois é cruzado com um banco de dados. A diferença é que ele pode ser lido a até 5 metros de distância.
 

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3. CAMINHÃO ESPERTO
Quando o caminhão de lixo ergue o latão, seu leitor de RFID identifica o usuário e registra os dados da coleta: quando e onde foi feita e qual o peso dos resíduos. Depois, manda a informação para a empresa.
 
COLETIVA - Para regiões centrais

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1. CONTÊINER GIGANTE
A empresa de coleta instala grandes con-têineres de lixo no subsolo de áreas públicas e distribui para cada casa um cartão com chip RFID. O usuário pode fazer o descarte do lixo no dia que ele quiser.
 

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2. BILHETE ÚNICO
A tampa do contêiner se abre quando o morador se aproxima com o cartão. Dados como usuário, data da descarga e peso do lixo são armazenados no cartão ou transmitidos para a empresa de coleta.
 

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3. COLETA EXPRESS
Como cada contêiner atende vários usuários, os caminhões não precisam parar o tempo todo para catar o lixo. De porta em porta vira de quarteirão em quarteirão. Isso deixa a coleta muito mais rápida.
 
Ao relacionar o lixo a quem o produz, é possível:
DAR PRÊMIOS, como em Chicago, EUA, onde recicladores ganham bônus para compras em lojas credenciadas (quem joga lixo comum na lata errada sai do programa).
COBRAR MAIS, como em Maia, Portugal, onde todos os usuários pagam uma taxa-base, e mais uma sobretaxa proporcional à quantidade de lixo comum produzida.
ESCOLHER VILÕES, como em Enschede, onde foi decidido cobrar não só pelo lixo comum mas também pelo plástico (já jogar papel e vidro é grátis).

Por: Renata Steffen, Simone Cunha, Vitor Sorano e Simon Ducroquet
Fonte: Governo de Enschede, Agência de Proteção Ambiental dos EUA, Grupo de Estudos de Ordenamento do Território Ambiental de Portugal.
Disponível em: Planeta sustentável

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