“Em resumo, o enterro mais ‘verde’ é o que evita desperdício de recursos, não utiliza substâncias tóxicas e opta por materiais biodegradáveis sem risco de extinção e protege áreas ameaçadas”, explica o biólogo Billy Campbell, fundador do primeiro cemitério verde dos EUA, o Ramsey Creek, em funcionamento desde 1996.
O problema dos cemitérios tradicionais (destino final de 80% dos brasileiros) é que 75% deles não respeitam determinações técnicas e acabam poluindo o ambiente com necrochorume (a substância tóxica produzida pelo cadáver em decomposição).
Um corpo de 70 quilos gera 30 quilos de necrochorume, por exemplo. “Os micro-organismos são levados pela água para fora do cemitério por quilômetros de distância, causando doenças como tétano, hepatite, febre tifoide e disenteria”, diz o geólogo e professor da Universidade São Judas Tadeu, Leziro Marques Silva.Veja abaixo as etapas do processo freeze-dry:
1 - ERA DO GELO - O método de congelamento e desidratação está disponível desde 2005 na Suécia. O primeiro passo é mergulhar o corpo em nitrogênio líquido, a -196 ˚C. Além de congelar, ambos se tornam extremamente quebradiços.
2 - QUEBRA TUDO - O cadáver congelado é colocado para vibrar em uma esteira. Bastam alguns minutos para que tudo se estilhasse e vire pó. Equipamentos filtram água e um ímã retira qualquer metal proveniente de próteses ou obturações.
3 - EMPACOTADO - O pó resultante (20 kg a partir de um corpo de 80 kg, por exemplo) é colocado em uma caixa de amido de batata ou milho e enterrado em um túmulo raso.
4 RECICLAGEM - Planta-se uma árvore em cima da caixa para que ela aproveite seus nutrientes. Dentro de 6 meses a 1 ano, os restos desaparecem Por: Inara Chayamiti
Fonte: Revista Super Interessante
Nossa, nunca tinha visto isso... pena que em nosso país a tecnologia mais modena para enterrar os mortos é construir luxuosos cemitérios particulares que custam um fortuna e poluem do mesmo jeito que os públicos.
ResponderExcluirnão seria mais ecológico dar de comer aos animais carnivoros
ResponderExcluirÉ uma opção, talvez não muito bem vista, mas é uma opção. Agora depende do tipo de morte, não é? Imagine se a pessoa morre intoxicada por alguma substância... o animal carnívoro que a devorar também será intoxicado e geraremos mais um cadáver, e assim, sucessivamente.
ResponderExcluirVivendo, morrendo e aprendendo!!
ResponderExcluirÓtima reportagem!! Um dia chegamos lá!
Parabéns!
Plínio Mamprim
O MELHOR GEITO É NÃO MORRER AI NUM GASTA TANTO KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK POXA SERA QUE TODO MUNDO JA FICA PLANEJANDO A MORTE
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