O Sindicato dos Funcionários do Banco Central, o Banco Central, a Secretaria de Estado de Governo (Segov) e a Universidade Rural da Amazônia (UFRA) assinaram um convênio de cooperação técnica e financeira para o desenvolvimento do projeto “Utilização de Cédulas Trituradas na Produção de Composto Orgânico” – inédito no mundo e que promete amenizar o impacto ambiental causado pelo papel moeda retirado de circulação. Serão investidos R$100 mil para a implantação do projeto que beneficiarão os pequenos produtores do Pará. Eles receberão adubo feito de cerca de 11 toneladas de papel moeda retiradas de circulação e inutilizadas pelo Banco Central todo mês só na região Norte. Se estivesse em circulação, essa quantia corresponderia, em média, a R$17 mil. O projeto tem a parceria da Fundação de Amparo à Pesquisa do Pará (Fapespa), Banpará e Ceasa.
A iniciativa foi do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central – Regional Belém e brotou a partir de um encontro, em 2004, entre o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central, José Flávio Silva Corrêa, e o professor da UFRA Carlos Augusto Cordeiro Costa. Até 1998, o material descartado era incinerado. Hoje, ele é picotado e jogado em aterros sanitários. O dinheiro inutilizado causa danos ao meio ambiente por ser constituído de metais pesados. A ideia do projeto é transformar, inicialmente, o material em composto orgânico e distribuir aos pequenos produtores do Estado a partir do próximo ano. A quantidade mensal de dinheiro inutilizado na região é suficiente para a produção de 17 toneladas do composto orgânico, que é feito a partir da mistura de das cédulas trituradas (10%) com de restos de alimentos que eram jogados fora pela Central de Abastecimento do Pará (Ceasa), nitrogênio e de hidrogênio.
Análises realizadas no adubo identificaram mais de dez nutrientes essenciais para a saúde humana, como fósforo e potássio. Segundo o professor Carlos Augusto, o composto orgânico tem qualidade inferior ao esterco de galinha, mas superior ao bovino. O custo do adubo orgânico é menor que o de origem animal. O professor explicou que a concentração de metais pesados presentes no papel moeda é baixa no composto. Quanto a uma possível contaminação das cédulas decorrente do manuseio, ele garantiu que não há possibilidade de riscos à saúde humana. “Quanto mais manuseada for uma cédula, melhor. O contato com as mãos faz com que a cédula perca tinta, que é onde se concentram os metais pesados que fazem mal”, esclareceu.
Por: Luís Humberto Carrijo
Análises realizadas no adubo identificaram mais de dez nutrientes essenciais para a saúde humana, como fósforo e potássio. Segundo o professor Carlos Augusto, o composto orgânico tem qualidade inferior ao esterco de galinha, mas superior ao bovino. O custo do adubo orgânico é menor que o de origem animal. O professor explicou que a concentração de metais pesados presentes no papel moeda é baixa no composto. Quanto a uma possível contaminação das cédulas decorrente do manuseio, ele garantiu que não há possibilidade de riscos à saúde humana. “Quanto mais manuseada for uma cédula, melhor. O contato com as mãos faz com que a cédula perca tinta, que é onde se concentram os metais pesados que fazem mal”, esclareceu.
Por: Luís Humberto Carrijo
Fonte: Revista Meio Ambiente
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