"A logística reversa é processo de planejamento, implementação e controle do fluxo dos resíduos de pós-consumo e pós-venda e seu fluxo de informação do ponto de consumo até o ponto de origem, com o objetivo de recuperar valor ou realizar um descarte adequado. Desta forma, contribuindo para a consolidação do conceito de sustentabilidade no ambiente empresarial, apoiada nos conceitos de desenvolvimento ambiental, social e econômico. " (Patricia Guarnieri)



Crédito da imagem: jscreationzs / FreeDigitalPhotos.net

sábado, 29 de maio de 2010

Sustentabilidade e bons negócios

A busca por lucratividade baseada em processos sustentáveis é, hoje, uma realidade, que visa ao equilíbrio entre três pilares - ambiental, econômico e social, para obter bons negócios. Em uma gestão responsável é preciso que as práticas sustentáveis sejam multiplicadas entre todos os atores envolvidos. Fornecedores, parceiros, clientes e até mesmo consumidores e governos, devem estar comprometidos com a causa.
Portanto, a sustentabilidade exige a convergência de mercados em busca de objetivos comuns, buscando ações e ferramentas que contribuam para essa integração. Ao percebermos que apostar em crescimento sustentável é investimento e não despesa, tanto para empresas privadas como para o setor público, todos sairão beneficiados.
Do lado corporativo, além de fortalecer as estruturas da empresa no mercado, oferecendo credibilidade e confiabilidade à marca, a visão sustentável também auxilia a companhia na aquisição de créditos e contribui com a eficiência do negócio, gerando maior lucratividade.
Alguns fatos do mercado mundial também já demonstram algumas mudanças significativas. Por exemplo, as principais bolsas de valores do mundo, incluindo a BMF&Bovespa, possuem índices diferenciados para os negócios sustentáveis e suas ações têm mostrado uma estabilidade maior do que as outras, mesmo em tempos de crise. Os bancos de varejo disputam a posição do “mais sustentável”, afinal, esse valor significa ainda mais segurança no longo prazo.
No Brasil, o investimento em controle ambiental das indústrias passou de R$ 2,2 bilhões, em 1997, para R$ 4,1 bilhões, em 2002, dados da Pesquisa Industrial Anual (PIA-empresa). Foram consideradas, além da aquisição de máquinas indústrias que incorporam a concepção de tecnologia limpa, a aquisição de equipamentos, obras com estação de tratamento e gastos para colocar esses itens em funcionamento.
Cada vez mais, é preciso estar atento aos novos nichos de mercado. Principalmente em tempos de crise, os negócios “verdes” podem gerar grandes oportunidades de negócio. A ONU estima que a economia “verde” deverá contribuir, no mundo, com mais de 20 milhões de empregos até 2030. Esperamos que essas estimativas cresçam ainda mais e que, com uma maior consciência, possamos romper com o atual processo de desenvolvimento a qualquer custo para alcançar o desenvolvimento sustentável.

Por: Ricardo Guggisberg (Organizador da Eco Business Show, feira de sustentabilidade e negócios, além de presidente da MES Eventos que tem uma proposta inovadora e criativa de realizar projetos que contribuam para um mundo sustentável)
 
Disponível em: http://www.anpei.org.br/imprensa/noticias/sustentabilidade-e-bons-negocios/

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