"A logística reversa é processo de planejamento, implementação e controle do fluxo dos resíduos de pós-consumo e pós-venda e seu fluxo de informação do ponto de consumo até o ponto de origem, com o objetivo de recuperar valor ou realizar um descarte adequado. Desta forma, contribuindo para a consolidação do conceito de sustentabilidade no ambiente empresarial, apoiada nos conceitos de desenvolvimento ambiental, social e econômico. " (Patricia Guarnieri)



Crédito da imagem: jscreationzs / FreeDigitalPhotos.net

segunda-feira, 15 de março de 2010

Práticas internacionais sobre Logística Reversa e Gestão Ambiental

Olá pessoal,

Gostaria de abrir este tópico para receber comentários de práticas internacionais sobre Logística Reversa e Gestão Ambiental.
Quem tiver disponibilidade de descrever suas experiências a respeito disso em visitas ou residência no exterior, por favor compartilhe conosco.

Abraços e ótima semana a todos!

4 comentários:

  1. Na Dinamarca, a maioria das lojas não fornecem sacolas plásticas nas compras, ou seja reduzem um problema preocupante que temos enfrentado no mundo inteiro: a disposição incorreta de sacolas plásticas no meio ambiente. Estas, muitas vezes são ingeridas por animais marinhos que acreditam ser elas parte da sua cadeia alimentar, o que gera mutações genéticas, além da morte dos animais.
    Existe coleta seletiva, pelo menos nas cidades que visitei, além de a maioria da população utilizar a bicicleta e os transportes coletivos (metrô e trem) para locomoção, o que reduz a emissão de gases poluentes.
    As empresas tem uma forte preocupação ambiental, tem programas de conscientização dos funcionários e comunidade e procuram preservar uma área ambiental em suas sedes.
    É claro que precisamos considerar que trata-se de um país com apenas 5 milhões de habitantes, com um território bem menor que o Brasil. Comparando com SP que tem 20 milhões de habitantes, realmente as coisas aqui no Brasil se tornam mais complicadas. Mas eu acredito sinceramente que pequenas atitudes no nosso dia-a-dia podem começar a plantar a semente para uma grande mudança!

    Abraços,

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  2. Olá Patrícia! Eu assisti em um programa de tv, quando eu estava no Japão, sobre a coleta seletiva de lixo na Dinamarca. O que me chamou a atenção foram as crianças pequenas, acredito que em idade pré-escolar, praticando e fazendo a coleta seletiva, de uma forma tão natural, separando cada tipo de material reciclável, através das cores dos recipientes onde se descartam o lixo reciclável. Ou seja, desde pequenos eles já adquirem o hábito de preservar o meio ambiente! Convém ressaltar que eu vi o programa a pelo menos dois anos atrás.
    Abraços

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  3. Olá! Vou relatar algumas práticas de logística reversa que vivenciei no Japão. A coleta de lixo reciclável é mensal, em local determinado, no meu caso era na sede da associação de moradores do bairro em que residia. A separação é feita no local de descarte, em diversas categorias: garrafas de vidro separadas por cor, tamanho e alguns por conteúdo, latas de alumínio, latas de aço, latas de outros metais, garrafas pet (sem tampa e sem rótulos), plásticos mole, plástico duro, jornais, revistas, pilhas, roupas, etc. Ressalto que as embalagens devem ser lavadas antes do descarte. Móveis e artigos de mudança (menos eletrônicos), são coletados mensalmente. Equipamentos eletrônicos devem ser levados para descarte nas lojas que vendem estes equipamentos, porém são cobrados taxas para descarte (não muito acessíveis), em algumas lojas aceitam sem cobrar nada, desde que comprem outro equipamento novo. Acessórios de automóveis também só podem ser descartados nas lojas de acessórios, geralmente são cobradas taxas. Na empresa de construção civil, o lixo proveniente das obras, são coletadas pela própria empresa, que mantém uma divisão própria para a seleção e reciclagem do material. Com relação aos automóveis, a vida economicamente útil dos veículos é de 10 anos, sendo que na aquisição é cobrada a taxa de reciclagem (um carro novo e já se cobra taxa de reciclagem!). Após 10 anos de uso, o carro perde seu valor, ou seja, não tem mais preço de venda (com sorte, se estiver bem convervado, consegue uns trocados por ele), devido ao alto custo de manutenção e valor da vistoria anual, onde é obrigatório trocar todas as peças desgastadas e pagar um valor relativamente alto pela vistoria. Ou seja você compra um carro novo, usa por 10 anos e ainda tem que pagar para amassar e dar baixa na documentação. Atualmente alguns países menos desenvolvidos tem levado os automóveis japoneses com mais de 10 anos de uso para serem aproveitados em seus países, e ainda são comercializados por um bom preço!.
    Abraços!

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  4. Bom dia Francisco!
    Obrigada por compartilhar estas informações conosco.
    Realmente o Brasil tem muito a aprender sobre como preservar o meio ambiente. Por isso temos que pensar muito na hora de escolher nossos representantes este ano, é este o momento de fazermos alguma coisa.
    Quanto à Dinamarca, estive lá em 2008 e realmente percebe-se que as pessoas são bem mais conscientizadas, você não vê lixo nas ruas, desrespeito no trânsito, violência, etc... problemas frequentes no Brasil. Há de se considerar é claro, a diferença cultural e também que os europeus já vivenciaram o caos ambiental, falta de espaço, falta de recursos. O fato de utilizarem mais bicicleta e transporte público, por exemplo, deve-se também ao fato de que o m2 é muitíssimo caro e eles não tem espaço para estacionamentos.
    Mas... temos que nos basear nestes exemplos, não deixando para agir quando estivermos passando pelo caos ambiental, e sim, agir agora, conscientizando as pessoas próximas a nós.
    Separando o lixo,mesmo sem ter coleta seletiva,assim estaremos auxiliando as pessoas que trabalham com reciclagem, pois encontrando o lixo limpo e seco, este terá mais valor agregado para a reciclagem.
    Investir na educação ambiental é essencial, tenho visto os filhos ensinando os pais a serem mais responsáveis ambientalmente.
    Economizar energia, água, consumir menos e mais responsavelmente, preferir empresas que são responsáveis com o meio ambiente, cobrar das empresas um posição mais atuante, votar corretamente e conscientemente.
    Inspirar as pessoas a cuidarem do meio ambiente.
    Eu fico muito triste, quando vou à praia aqui em Recife nos fins de semana e vejo muito lixo jogado, indo para o mar, apesar de todas as campanhas que o governo tem feito para manter a praia limpa.
    As vezes penso que, somente quando "doer no bolso"algumas pessoas se conscientizarão, como pelo visto acontece no Japão e em outros países.
    É realmente uma pena! Mas... vamos em frente, cada um fazendo a nossa parte!
    Abraços a todos!

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