"A logística reversa é processo de planejamento, implementação e controle do fluxo dos resíduos de pós-consumo e pós-venda e seu fluxo de informação do ponto de consumo até o ponto de origem, com o objetivo de recuperar valor ou realizar um descarte adequado. Desta forma, contribuindo para a consolidação do conceito de sustentabilidade no ambiente empresarial, apoiada nos conceitos de desenvolvimento ambiental, social e econômico. " (Patricia Guarnieri)



Crédito da imagem: jscreationzs / FreeDigitalPhotos.net

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

GUIA EXAME DE SUSTENTABILIDADE 2009

A crise que derrubou de maneira repentina o mercado financeiro global em setembro do ano passado obrigou grandes empresas em todo o mundo a repensar suas estratégias para 2009. Não foi diferente no que diz respeito aos planos relacionados à sustentabilidade. A turbulência colocou na berlinda os investimentos referentes ao tema — e, obedecendo a uma lógica darwinista, apenas as iniciativas mais consistentes e ligadas diretamente à estratégia dos negócios persistiram.

Ganharam espaço, por exemplo, projetos voltados para a ecoeficiência. Das 142 participantes que responderam a todo o questionário do GUIA EXAME DE SUSTENTABILIDADE 2009 (dentro de um universo total de 210 empresas inscritas), 78% possuem critérios ambientais para todas as etapas do processo produtivo. Segundo o levantamento realizado no ano passado, apenas 63% das inscritas tinham a mesma preocupação. Chama a atenção, por exemplo, a proporção de empresas que possuem uma política de controle no consumo de recursos como água e energia — 84%. “A pesquisa mostrou que a dimensão ambiental está cada vez mais inserida na estratégia das empresas”, diz Roberta Simonetti, coordenadora do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas de São Paulo, responsável pela metodologia do questionário utilizado por EXAME.

Quem ganha com essa política são companhias como a alemã Siemens, que desde 2007 vem investindo no desenvolvimento de produtos com apelo verde. Trata-se de uma categoria que compreende desde produtos com eficiência energética significativamente superior à média até equipamentos de geração de energia renovável e novas tecnologias de limpeza de água e ar. As vendas dessa linha de produtos corresponderam a 25% do faturamento total da companhia em 2008, que somou 19 bilhões de euros em todo o mundo. Mesmo em meio à crise, a categoria avançou — e cresceu 30% nos últimos 12 meses. A expectativa da Siemens é que esse mercado responda por 40% da receita até o fim de 2012. “A crise trouxe mais austeridade aos negócios”, diz Newton Duarte, diretor-geral do setor de energia da Siemens Brasil. “E isso favoreceu a venda de produtos e serviços que, ao mesmo tempo, economizam recursos energéticos e reduzem custos.”

Para ler a notícia completa acesse:http://portalexame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/noticias/teste-resistencia-sustentabilidade-521660.html

Autoria:Felipe Carneiro, de EXAME 21/12/2009 | 12:02

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