A entidade International Rivers Network, uma espécie de coligação de movimentos de atingidos de barragens e de movimentos de preservação dos rios organizou nos ultimos dois anos, um Painel independente de especialistas e de entidades sobre os projetos de cinco usinas no rio Xingu e uma no seu maior afluente rio Iriri. Disto resultou um livro, publicado em maio de 2005, "Tenotã-mõ Alertas sobre as conseqüências dos projetos hidrelétricos no rio Xingu" cujas partes podem ser baixadas gratuitamente em separado, nos seguintes arquivos:
capa incluindo sumário e resumo executivo mais os documentos anexos, glossário e lista de autores
parte I Os xinguanos e o direito
parte II Eletricidade para que e paraquem ?
parte III Natureza : avaliação prévia dos prejuízos
parte IV O anti exemplo ali perto, o povo ameaçado e confundido
parte V Um outro futuro: não barrar rios nem gente
mapas básicos : encarte parte da frente - vale do rio Xingu e barragens projetadas
encarte verso - imagens recentes e hipotéticas da Volta Grande do Xingu
Para ver mais imagens, muitas obtidas durante a pesquisa de campo em Outubro de 2003, e também um resumo histórico e dados técnicos sobre os projetos e o rio Xingu, veja o roteiro da palestra que o prof. Arsênio Oswaldo Sevá Filho, realizou em Belém, na reunião regional da SBPC, em agosto de 2004, sobre
VEJA O VÍDEO QUE TRATA DA USINA BELO MONTE EM ENTREVISTA COM O PROF ARSÊNIO OSWALDO SEVÁ FILHO, PhD e ESPECIALISTA EM ANÁLISE DE IMPACTOS AMBIENTAIS DE BARRAGENS E USINAS.
O VÍDEO TEM 4 PARTES CLIQUE SOBRE CADA PARTE PARA ASSISTIR:
Obteve em 1982 o Doctorat ès-Lettres et Sciences Humaines na Universidade de Paris-I Panthéon-Sorbonne, com pesquisa sobre os aspectos políticos e geográficos dos investimentos internacionais em eletricidade, mineração e metalurgia, feita no Laboratoire de Géographie Humaine et Organisation du Territoire. Em 1988, obteve por concurso o titulo de Livre-Docente na área de Mudança Tecnológica e Transformações Sociais , do Instituto de Geociências da Unicamp. Recentemente foi credenciado como docente participante nos cursos de pós-graduação no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, (2007) na Antropologia Social na área de concentração Processos Sociais e Territorialidades e em Ciências Sociais (2008) - na área Processos Sociais, Identidades e Representações no Mundo Rural . Permanece ainda como professor associado MS-5 no Departamento de Energia da Faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp, onde , de 1991 a 2007, integrou o corpo docente pleno na área de pós-graduação em Planejamento Energético, tendo criado a disciplina Energia, Sociedade e Meio Ambiente e a linha de pesquisa correspondente, na qual orientou várias teses de Doutorado e dissertações de Mestrado. Nas últimas décadas tem feito extensão universitária colaborando com entidades ambientalistas, indígenas, de populações atingidas por barragens e por outras instalações energéticas, com sindicatos de trabalhadores e com o Ministério Público. Formou-se na graduação em 1971 na Engenharia Mecânica da Politécnica da USP, e obteve o Mestrado na mesma especialidade na COPPE/UFRJ em 1974, tendo sido inicialmente professor de Engenharia na UFRJ e na UFPB em João Pessoa. Em 1975 e parte de 1976, trabalhou comissionado no Ministério de Educação e Cultura, no então Departamento de Assuntos Universitários.
ACESSEM A PÁGINA DO PROF. SEVÁ NA UNICAMP, HÁ VÁRIOS MATERIAIS PARA BAIXAR GRATUITAMENTE SOBRE ASSUNTOS CORRELATOS: CLIQUE AQUI
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Por: Patricia Guarnieri para o Blog Logística Reversa e Sustentabilidade
Parabéns Patrícia por divulgar tão importantes trabalhos com informações técnicas e científicas sobre Belo Monte. O prof. Sevá é realmente um profundo conhecedor do assunto, e por várias vezes, aqui em Altamira, esclareceu para públicos diferenciados a inviabilidade do empreendimento Belo Monte.
ResponderExcluirObrigada pelo comentário e participação José Roberto! Acredito que temos que divulgar este tipo de informação, a qual muitos não têm acesso e por isso, acabam acreditando em qualquer crítica aos movimentos que são contra Belo Monte divulgada na mídia. Muitas destas críticas desmerecem e tentam desmoralizar estes movimentos, taxando-os de levianos e sem embasamento técnico, quando na verdade estes são também embasados em opiniões respaldadas por profissionais sérios e respeitados na área.
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