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Neste sentido, vislumbra-se a educação ambiental como educação política que inseri o sujeito e sua vivência histórica, social, econômica e cultural. Assim, propõe-se a problematização dessas vivências junto aos acontecimentos cotidianos que geram conseqüências para o meio ambiente, mas conscientizando o indivíduo como agente social-ecológico que pode mudar a si mesmo, o outro e o mundo.
As discussões ambientais, mediadas por estudiosos, pesquisadores e ambientalistas, precisam ser conhecidas e compreendidas pelos cidadãos como espaços ecopedagógicos. A comunicação ambiental por meio de recursos materiais como folder, panfleto, placa e outras fontes áudio-visuais, deve ser apropriada à convivência social das pessoas em escolas, empresas, hospitais, igrejas etc. Além disso, é importante reconhecerem a origem histórica de suas cidades, das áreas verdes que a compõem, das pessoas e suas diversidades culturais, incluindo conquistas que se dinamizam entre prejuízos e malefícios para o meio ambiente.
Segundo Berna, 2010, o indivíduo tem o direito de ser educado por meio de uma educação democratizada e de qualidade, garantida pela Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) – Lei n° 9.795 de 27 de abril de 1999, art. 5°, inciso II.
Respaldada pelos direitos dos cidadãos de terem o meio ambiente ecologicamente equilibrado (Artigo 225 da Constituição Brasileira/Política Nacional dos Resíduos Sólidos , regulamentada por decreto presidencial no dia 23 de dezembro de 2010), reivindico aos governantes propostas que envolvem políticas públicas com a inserção de atividades e projetos que viabilizam a proteção da natureza, sugiro alguns:
.Modificar as lixeiras públicas, seus formatos e nomeá-las por “recicladoras de resíduos sólidos”.
.Divulgar faixas, panfletos, jornais, revistas e placas compostas por imagens ou propagandas de reciclagem e conservação, a serem divulgadas pela mídia televisiva.
.Convidarem os educadores para disseminarem informações ambientais nos teatros, mutirões de limpeza, cinemas, bate-papos, pois educação é um processo de aprendizagem duradouro e contínuo.
As instituições responsáveis pelo meio ambiente (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (IBAMA)/ Secretaria de Meio Ambiente (SEMA)/Ministério do Meio Ambiente (MMA) e outros) precisam mobilizar-se para educar os cidadãos de modo mais acessível, respeitando as linguagens e problemas sociais enfrentados pelo povo brasileiro. Os conhecimentos e ações ambientais precisam ser divulgados, amparados e acessados para sanar o analfabetismo ambiental que existe e reforça o descaso e o desconhecimento de informações locais, regionais, nacionais e globais.
Assim, a comunidade e sua participação efetiva perante os problemas e situações de degradação do meio ambiente podem ser motivadas de forma vivencial, ecopedagógica e desafiadora. Entretanto, esse trabalho educativo, que permite focalizar a educação sociambiental, faz parte dos projetos que estão sendo debatidos por especialistas na Tv, rádio, internet etc. Debater e vigorar tais exigências é imprescindível para o cumprimento das leis que regem a legislação ambiental no Brasil.
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Por: Luciana Ribeiro
Luciana Ribeiro é Pedagoga de Brasília/Formada pela Faculdade JK(Anhanguera de Águas Claras)/;Pós-graduada em Orientação e Gestão Educacional na IECO/Cursos de Extensão na Escola da Natureza e na UNB;Realizando trabalhos ecopedagógicos com o apoio da ONG Círculo de GIZ/UNB.
Autora do livro ANA FOLHA E A TURMA DO LIXÃO: "Vamos preservar nossas florestas" e também autora do blog "Ecopedagogia".
Para adquirir o livro entre em contato através dos e-mails:
acnavarro@lgeeditora.com.br
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Ecopedagogia
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