"A logística reversa é processo de planejamento, implementação e controle do fluxo dos resíduos de pós-consumo e pós-venda e seu fluxo de informação do ponto de consumo até o ponto de origem, com o objetivo de recuperar valor ou realizar um descarte adequado. Desta forma, contribuindo para a consolidação do conceito de sustentabilidade no ambiente empresarial, apoiada nos conceitos de desenvolvimento ambiental, social e econômico. " (Patricia Guarnieri)



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quarta-feira, 17 de março de 2010

Resíduos da construção civil no Paraná

Os representantes das empresas de gesso receberam 30 dias para apresentar propostas, em uma reunião com os gestores dos 22 municípios no Paraná no dia 15 de abril, em Curitiba. Das 31 empresas notificadas, 18 estiveram presentes e, mostraram interesse na cooperação.
No Paraná estima-se que mais de 20 mil toneladas de gesso necessitam de uma destinação final adequada e estão abandonados em aterros sanitários e terrenos baldios. “Essa conversa com os fabricantes é uma oportunidade de engajarmos toda a cadeia, queremos envolvimento de todos que trabalham com gesso, inclusive as construtoras. Sabemos que multar não resolve o problema ambiental, mas as parcerias podem ser um meio”, afirmou Dudas.
Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall, o engenheiro Luiz Martins Filho, a intenção da Sema em buscar soluções é importante e aproxima os fabricantes dos municípios. “Considero este encontro como uma oportunidade única porque podermos dialogar com os municípios, por meio da secretaria. Sem esta interlocução, isto seria inviável”, disse.
Dudas afirmou que o sucesso na implantação de uma proposta conjunta depende da contrapartida dos municípios que indicaram os resíduos mais problemáticos. “Vamos cobrar a participação de todos. Percebemos hoje que a iniciativa privada quer encontrar uma solução para os municípios que apresenta os problemas, mas precisamos que os gestores municipais façam também os seus dever de casa e apresentem seus planos de resíduos da construção civil”, lembrou.
De acordo com a resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) n° 307/2002, os resíduos da construção civil não poderão ser dispostos em aterros de resíduos domiciliares, em encostas, corpos d’água, lotes vagos ou áreas protegidas por lei. E, determina que os municípios elaborem um Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, que sirva como base para todos os empreendimentos.

Fonte: http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=54957&tit=Governo-e-empresas-de-isopor-e-gesso-atuam-juntos-para-destinacao-correta-dos-residuos

2 comentários:

  1. De fato os resíduos da construção civil apresentam-se como um dos grandes vilões ao meio ambiente, e sem dúvida uma das melhores formas de tentar combater esse problema é através da parceria entre as empresas privadas do setor, as entidades públicas e a comunidade - que deve denunciar quando houver descumprimento das regras quanto ao descarte de tais resíduos. Ademais, deve-se investir em inovações para que o material residual seja reaproveitado no processo de produção, diminuindo os impactos ambientais e reduzindo os custos do setor - que ainda é considerado um grande gargalo pelas empresas do ramo.

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  2. Realmente este é um problema sério, muitas pessoas que fazem reformas em suas casas desconhecem que existem aterros sanitários especializados em receber este tipo de resíduo e acabam descartando em qualquer lugar. O gesso, principalmente, é altamente tóxico.
    Talvez se houvessem programas de conscientização da população, o problema seria amenizado.
    Mas é claro, o maior volume de resíduos parte das construtoras, estas tem uma maior obrigação de respeitar a legislação.

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