Graças à proatividade do setor empresarial e ao esforço dos catadores, muito se avançou na reciclagem de embalagens pós-consumo no país. Ao longo do tempo, o trabalho junto aos setores que compõem o mercado de coleta seletiva, triagem e processamento de materiais para fabricação de produtos reciclados tornou-se uma referência.
O modelo inspirou a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que veio em boa hora, a fim de impulsionar a reciclagem a partir da definição de regras claras dentro do princípio da responsabilidade compartilhada entre governo, empresas e população. Construir bases sólidas para que esse mercado – emergente e promissor – se desenvolva com viabilidade técnica e econômica é um dos principais desafios atuais.
Esta publicação é a primeira de uma série que tem por objetivo analisar e atualizar o panorama da reciclagem de embalagens pós-consumo no Brasil. Além de um diagnóstico de mercado, contextualizado a partir dos aspectos econômicos, ambientais e sociais, a proposta é apresentar caminhos e subsidiar decisões no horizonte de três anos para o incremento dos índices de recuperação de embalagens e para a formulação de políticas públicas de incentivos, inclusive tributários, necessários para o combate à informalidade e crescimento do setor com geração de renda.
(Victor Bicca Neto - Presidente do CEMPRE – Compromisso Empresarial para Reciclagem)
Fonte: CEMPRE
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